O coach Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, aproveitou a reta final da campanha para processar uma empresa aérea por causa de um voo cancelado em Roma. No processo, apresentado à Justiça de São Paulo no último dia 4, Marçal cobrou R$ 33,5 mil de danos morais e materiais da Ita Airways.

Marçal e a esposa compraram assentos da classe executiva da Ita Airways para dois trechos: Lisboa-Roma, em 7 de abril, e Roma-Guarulhos, em 9 de abril. Naquela época, Marçal estava na etapa final das negociações para ser lançado candidato pelo PRTB. Disputava o posto com Padre Kelmon.

A companhia aérea atrasou em 11 horas o voo de retorno ao Brasil em 9 de abril e ofereceu uma rota no dia seguinte. Marçal recusou e preferiu pagar R$ 23,5 mil de classe executiva para voltar com a esposa ao Brasil. Agora, ele tenta reaver esse dinheiro, além de R$ 10 mil por danos morais.

Para Marçal, que se intitulou “empresário de grande prestígio”, seus direitos fundamentais foram afrontados:

“Muito longe de casa, em um país estranho, o requerente [Marçal] teve afrontado seus direitos fundamentais à honra e dignidade (art. 5º, CF), gasto significativo com novas passagens que não estavam previstos, sem qualquer preocupação por parte da requerida [Ita Airways].

O juiz do caso marcou uma audiência de conciliação para janeiro de 2025. A Ita Airways ainda não apresentou uma defesa ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

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