O presidente Lula decidiu manter Cida Gonçalves no comando do Ministério das Mulheres. Recentemente, a ministra se tornou alvo de pressão do PT, que sugeriu a demissão alegando baixo rendimento da titular da pasta.

Na última quarta-feira (9/10), ela se reuniu com o mandatário a portas fechadas. Em seguida, Lula sancionou a lei que amplia para até 40 anos a pena para o crime de feminicídio.

Cida Gonçalves chegou à Esplanada por indicação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Lideranças do PT, que desejam indicar um nome do partido para o cargo, intensificaram as críticas nos bastidores, apontando supostas falhas da ministra em sua articulação política e na execução de políticas públicas.

Os detratores da titular da pasta afirmaram que o governo “não pode errar com as mulheres”, visto que esse segmento do eleitorado foi fundamental para a eleição de Lula em 2022.

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Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, assumiu o posto do começo do governo

A chefe da pasta, que não é ligada a nenhum partido político, entrou na mira de petistas
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Cida e Lula durante agenda

Ricardo Stuckert/PR

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Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, assumiu o posto do começo do governo

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A chefe da pasta, que não é ligada a nenhum partido político, entrou na mira de petistas

Patrick Grosner Audiovisual/PR

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Reprodução/Metrópoles

O principal nome cotado para assumir o lugar de Cida Gonçalves foi o da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A substituição agradaria também ao Republicanos, uma vez que o ex-deputado Silvio Costa, conhecido como Silvão, assumiria a vaga da petista no Senado.

Silvão é pai do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e suplente de Teresa. Ex-líder do governo Dilma na Câmara, ele é visto como um político experiente, que poderia ajudar a articulação do governo no Senado.

De acordo com interlocutores, o presidente pondera que uma troca poderia gerar desgaste desnecessário e prejudicar o andamento de programas importantes do governo, especialmente na área de combate à violência contra as mulheres. A exoneração de uma ministra mulher também poderia sem malvista porque ocorreria logo após a demissão de Silvio Almeida, que deixou o governo por causa de denúncias de assédio sexual contra colegas da Esplanada.

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