São Paulo — A Polícia Civil apreendeu R$ 255 mil em dinheiro vivo em uma caminhonete conduzida pelo empresário Caetano Flavio Jardim Durigon, em Campinas, no interior paulista. Também foram encontrados no veículo materiais de campanha do candidato a prefeito Pedro Tourinho (PT), que contratou Durigon por R$ 160 mil.

Após a apreensão, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar a origem do dinheiro.

Segundo o boletim de ocorrência, investigadores receberam “informes de inteligência” sobre “drogas e valores em espécie” que seriam transportados para Campinas. A informação tratava de “provável envolvimento de facção criminosa”, de acordo com o relato da Polícia Civil.

Policiais abordaram um carro dirigido por Durigon na Rodovia Anhanguera, na região de Campinas, que batia com a descrição dos “informes”, cuja origem não foi detalhada pelos investigadores.

Com o empresário, não foram encontradas drogas, mas uma grande quantia em dinheiro em notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20, segundo a polícia. Também havia bandeiras de campanha de Tourinho.

Durante a ocorrência, segundo a Polícia Civil, Durigon afirmou ser responsável pelos valores e que carregava o dinheiro porque era dono de uma “empresa de eventos” e tinha valores em espécie por ser alvo de processos judiciais movidos pela Prefeitura de Itupeva. Ele negou relação entre o dinheiro e a campanha eleitoral.

Durigon é sócio da Flávio Jardim Produções e Eventos Ltda, empresa que recebeu R$ 160 mil da campanha de Tourinho pelo serviço de publicidade em carros de som.

Além do material de campanha petista, ele também tinha material de campanha do vereador Fabinho da Jet Oxi (DC). O carro pertencia a Fabricio Portugal, de quem Durigon disse ser sócio e também é dono de empresas de eventos.

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