O dólar fechou em forte alta de 1,40%, nesta terça-feira (15/10), valendo R$ 5,65. Esse é o maior patamar da moeda em mais de dois meses. A alta é reflexo da queda acentuada de 4,14% nos preços do petróleo nos mercados internacionais, o que pesa contra a moeda brasileira. Com o resultado, a moeda americana acumula uma queda de 0,58% na semana, e uma alta de 2,48% no mês, avançando 15,04% no ano.

As notícias de que Israel está considerando atacar apenas instalações militares iranianas, sem afetar as instalações petrolíferas ou militares, fizeram os contratos futuros do petróleo despencarem. No fechamento, o petróleo Brent – referência mundial – com entrega em dezembro caiu 4,14% a US$ 74,25 por barril. Já o petróleo WTI – referência americana – com entrega em novembro caiu 4,40% a US$ 70,58 por barril.

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A queda também é reflexo do relatório divulgado hoje pela Agência Internacional de Energia (AIE), que corta a projeção para demanda global em 2024 pelo terceiro mês seguido. A previsão é que a demanda mundial por petróleo aumentará 862 mil barris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 903 mil bpd.

Já o Ibovespa fechou em baixa de 0,19%, aos 130.762 pontos.

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