São Paulo – O leilão para conceder à iniciativa privada 213 km de rodovias que ligam a região do Alto Tietê, na Grande São Paulo, ao litoral sul do estado, foi marcado para a terça-feira (16/4). Para o projeto, o governo prevê novidades na forma de pagamento do pedágio e tarifas menores em relação ao que já havia sido divulgado.

O leilão será para concessão das rodovias Padre Manuel da Nóbrega, Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, que passam por 12 municípios. São eles:

  • Arujá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo;
  • Bertioga, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, no litoral sul;
  • Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu, no sul do estado, na região do Vale do Ribeira.

Em nota, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) divulgou que o pedágio será cobrado por meio do sistema automático livre, também chamado de free flow, no qual o veículo não precisa passar por um bloqueio físico. A cobrança é feita por meio da leitura de uma etiqueta eletrônica ou da placa do automóvel.

Além disso, ainda segundo o governo estadual, a tarifa deve custar entre R$ 1 e R$ 6, valores menores em relação ao que já havia sido divulgado antes, de R$ 1,08 e R$ 6,29.

Instalação de 15 pórticos

O edital prevê a instalação de 15 pórticos ao longo de todo o trecho concedido. Segundo o governo, como a quantidade de pórticos é superior à de praças de pedágio convencionais, a cobrança da tarifa será mais adequada de acordo com a distância rodada.

O projeto não inclui cobranças na ponte de Itanhaém, onde o tráfego de veículos será gratuito. Já na altura de Mogi das Cruzes, quem tiver por origem ou destino o Distrito Industrial de Taboão não precisará pagar pelo pedágio em um dos pórticos instalados na região.

Condutores de carros que optarem pelo pagamento automático por meio de etiquetas, chamadas de tags, podem receber um desconto de 5% na tarifa. No caso de usuários frequentes, descontos progressivos podem ser adotados ao longo do mesmo mês.

“A utilização das pistas automáticas através da aquisição de uma tag traz maior agilidade e conforto nas viagens, tendo em vista que não é necessário realizar a parada nas praças de pedágio e nem manusear valores em espécie”, afirma, em nota, Lincoln Seiji Otsuichi, especialista em regulação do transporte da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), órgão que será responsável por fiscalizar o contrato de concessão.

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