ΕΝΑ General Motors (GM) confirmou, nesta sexta-feira (3/5), que demitiu trabalhadores da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os funcionários foram surpreendidos na noite de quinta-feira (2/5), com o aviso do desligamento feito por telegrama, embora essa não tenha sido a primeira vez que a companhia usou tal expediente para fazer as notificações. O número de pessoas afetadas pela medida não foi informado pela montadora.

A GM informou que os cortes “fazem parte do processo de adequação do quadro de empregados anunciado em outubro do ano passado, e firmado em acordo coletivo”. A empresa disse ainda que a proposta foi discutida e associada a um plano de demissão voluntária. “A medida foi necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, acrescenta a montadora no comunicado.

No telegrama de desligamento enviado aos trabalhadores, a empresa diz: “Considerando o final da sua licença remunerada, conforme previsto no acordo coletivo firmado no segundo semestre do ano passado, solicitamos o seu comparecimento para as providências administrativas relacionadas ao término do seu contrato de trabalho”.

O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos informou que vai se reunir hoje com os diretores da GM para discutir o tema. A fábrica do município paulista tem cerca de 4 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer da marca.

Demissão voluntária

Em dezembro do ano passado, a GM informou que o Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa teve a adesão de mais de 1,1 mil funcionários nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

De acordo com o sindicato, o número de adesões ficou abaixo da meta estipulada para a GM na unidade de São José dos Campos. Já em São Caetano e Mogi, elas atingiram as expectativas da montadora. Ao todo, 1.175 trabalhadores fecharam o acordo do PDV.

Outro telegrama

Em novembro do ano passado, a General Motors (GM) cancelou as 1,2 mil demissões anunciadas em três fábricas do Brasil após determinação da Justiça do Trabalho. São José havia sido a unidade mais afetada, com 839 demissões. São Caetano teve 300 cortes, além de cerca de 100 em Mogi das Cruzes. As notificações dos desligamentos também foram enviadas aos trabalhadores por telegrama.

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