Durante a visita oficial do presidente do Benim, Patrice Talon, a Brasília, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a criticar a ausência de representantes de países africanos e da América Latina no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

O chefe do Executivo brasileiro classificou a exclusão como uma “anomalia”, e afirmou que o mesmo tratamento não pode ser dado ao acesso da tecnologia de inteligência artificial.

“Não faz sentido que a América Latina e a África não tenham representação no Conselho de Segurança [da ONU]. Não podemos permitir que esse tipo de anomalia também se torne a regra no tratamento de inteligência artificial. É necessário um modelo de governança capaz de conter os riscos dessa tecnologia”, destacou o presidente Lula.

A reforma de mecanismos de governança global, como Conselho de Segurança, é uma das prioridades da Presidência do Brasil no G20.

Em discurso, os dois presidentes ressaltaram a cooperação entre os países e os laços históricos, que remontam o período da escravidão. “O Brasil tem muito a aprender e a contribuir nos debates sobre memória, restituição, reparação e reconstrução”, pontuou Lula.

Patrice Talon afirmou que “todos os brasileiros afrodescendente são belinenses”, lembrando que o país deve aprovar uma lei para conferir a cidadania do país a afrodescendentes ao redor do mundo.

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