Demitido da presidência da Petrobras por Lula na semana passada, Jean Paul Prates tem sido um assíduo contribuidor financeiro do PT nos últimos anos.

Desde 2019, quando assumiu o mandato no Senado enquanto suplente de Fátima Bezerra, eleita governadora do Rio Grande do Norte, até janeiro de 2024, o petista Prates repassou R$ 185,6 mil em contribuições aos cofres do partido. Os valores foram informados pelo PT na prestação de contas à Justiça Eleitoral a cada ano.

Todas as doações de Prates do PT, mesmo no período em que já era presidente da Petrobras e não tinha mais mandato no Senado, estão justificadas no sistema do TSE como “contribuições de parlamentares” – doações de deputados e senadores aos seus partidos, diga-se, são muito comuns.

Enquanto foi senador, Prates fez repasses ao PT em 2019 (R$ 54,5 mil), 2020 (R$ 28,4 mil), 2021 (R$ 9,8 mil) e 2022 (R$ 24,5 mil). Entre março e novembro de 2023, já no comando da estatal, doou R$ 54,6 mil à sigla; em 2024, mais R$ 13,6 mil, transferidos aos cofres petistas em janeiro.

Filiado ao PT desde outubro de 2013, Jean Paul Prates foi eleito primeiro suplente de senador em 2014, quando Fátima se elegeu no Rio Grande do Norte. Ele disputou a prefeitura de Natal em 2020 e teve 14,3% dos votos, em eleição vencida no primeiro turno por Alvaro Dias, do PSDB. Prates se candidatou novamente à suplência do Senado em 2022, mas o candidato a senador a quem se aliou, Carlos Eduardo, do PDT, não foi eleito.

O ex-presidente da Petrobras foi o responsável pelas nas áreas de energia, petróleo e indústria naval do plano de governo de Lula em 2022.

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