O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (22/4) que, “no mundo bancário”, o gasto com segurança de agências no Brasil é “totalmente desproporcional a qualquer outro país”. A mesma lógica, observou Campos Neto, vale para o transporte de valores. A afirmação foi feita em evento com empresários, realizado em São Paulo.

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No encontro, o presidente do Banco Central participou de uma discussão sobre segurança pública, dando ao debate uma perspectiva econômica. Ele afirmou que o clima de insegurança, em geral, e o crime organizado, em particular, dão corpo a um imposto adicional que os investidores têm de bancar. Ele observou que esses fatores acrescentam um custo extra e uma incerteza adicional à economia do país.

Questionado, Campos Neto concordou que esse “custo extra” tem impacto sobre o spread bancário. O spread é a diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar dinheiro e a taxa que ele mesmo paga ao captar recursos.

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