O governo do Rio de Janeiro disse ao Supremo Tribunal Federal que não irá restringir operações policiais em áreas próximas a escolas. A posição foi defendida em uma audiência de conciliação que ocorreu na última terça-feira (7/5).

Ao STF, o governo fluminense disse que não pode restringir operações perto de escolas devido a uma “questão de segurança e logística” e que “a ideia foi fazer a capacitação” dos funcionários da escola.

Representando o governo do Rio de Janeiro, o secretário de Segurança do estado, o delegado Victor Cesar Santos, disse que a Cruz Vermelha irá auxiliar na capacitação e protocolos de segurança nas escolas para casos de tiroteios.

“Um aplicativo gerará um alerta sobre a realização de operações policiais, especialmente para as operações não programadas”, informou o secretário de Segurança em audiência no STF.

O Ministério Público do Rio de Janeiro se pronunciou logo após o governo do estado e disse que o órgão criou um grupo de trabalho com o objetivo de reduzir os impactos das operações policiais nas escolas.

A audiência de conciliação ocorreu no âmbito da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas. Participaram da audiência o governo do Rio de Janeiro, o MP e a Defensoria Pública estadual e representantes da sociedade civil que são parte na ação.

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